O facto de sair temporariamente de casa faz parte do dia-a-dia, mas quando o regresso a nossa casa tarda em vez de rotina transforma-se numa nova experiência, numa nova vida, numa longa viagem e numa saudade interminável.. Saudade, essa máquina do tempo que nos faz lembrar o melhor do passado.
Ai eterna lágrima no canto do olho que acompanha a alma lusitana.
A cor roxa deu-me muitas amizades, alegrias e lições de vida. Muito devo aos meus muy nobres amigos da ilustre faculdade de Ciências Farmacêuticas do Porto. O espírito académico concentrou-se sem dúvida nas muitas risadas e piadas secas que se davam logo pela manhã. Nas baldas a quimica analítica, na praxe exemplar de farmácia e na real queima ao som de Quim. Quem tem amigos assim que mais pode ter?!
O amor “que tem razões que a propria razão desconhece” também traz saudades, demasiadas, mas consegue ultrapassar barreiras intransponíveis e confortar bastante.
A família, o carinho desta é como o ar que respiramos e o amanhecer, fonte de energia, força e coragem.
E com tão poucas palavras que se soltam so me resta mostrar que estou em excelente companhia, eu , a Ana, Maria e a Margarida (sempre anciosas por ter prática de 4h de manhã). Ah! E Barcelona( imponente e inspiradora como sempre, só ela nos faz viajar pelo passado, presente e futuro num só instante).
